Acrobata da Dor
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa*fotografias de improvisação de clown para os alunos. Nas fotos, os atores/arte-educadores, Julliana Soares e Paulo Henrique.
Um dia de sexta é um dia de riso
ResponderExcluirPode ser charmoso ou preciso.
Um dia de sexta é produtivo
Sobre a espera do sábado
Repousando no pleno domingo
Sexta encantada vem com chuva
Chuva que toca alma rega risadas...
Sexta de palhaços
Risadas e
Abraços...
(CarolinaA.C)
Deus costuma usar a solidão
ResponderExcluirPara nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.
Fernando Pessoa
"O nariz vermelho de tanto chorar...
ResponderExcluire a platéia à mil gargalhadas!"
A condição do palhaço, as vezes, me lembra a condição do professor.
Ju Soares
Que saudades...
ResponderExcluirJulliana Soares